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V Mostra de Teatro de Heliópolis tem programação

gratuita com 10 espetáculos, vivência e oficinas

 

A V Mostra de Teatro de Heliópolis acontece no período de 12 a 19 de agosto de 2023 na Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho (no Ipiranga) e nas ruas da comunidade. Todas as atividades são gratuitas, incluindo transporte de van para as apresentações, a partir da estação Sacomã do Metrô.

O evento, que vem se consolidando com um dos principais expoentes do teatro das periferias, apresenta um panorama teatral de artistas e grupos independentes que atuam em comunidades populares ou periferias do estado de São Paulo. A programação é formada por 10 sessões teatrais (adultos, infantis e teatro de rua), duas oficinas de formação, uma vivência artística e duas novidades, a Feira do Livro de Heliópolis e o Slam do Helipa, ambas ações em parceria com a Editora Gráfica Heliópolis.

A Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho (sede da Companhia de Teatro Heliópolis) recebe os espetáculos: Sankofa – Cantando e Recontando Histórias do Cangaço e da Jova (Bando Jaçanã), Mãos Trêmulas (produção de Catarina Milani), Boris Não Está Pronto (Coletivo Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes), Cabo Enrolado (Cia. Graxa) e (A)Dor(A) (Cia. Provisório-Definitivo), além do Slam do Helipa e da Feira do Livro.

Espetáculos infantis e circenses ocupam as ruas de Heliópolis levando humor e diversão para o público: Água Doce (Cia. da Tribo), A Cruzada Dos Corações Puros (Ou Quem Inventou A Guerra?) (Cia. Variante), Rir Para Não Chorar (Palhaço Musir), De Repente Tiago (Esquadrilha Marginália) e A Morte do Mané Bufão (ProCênicos).

Como nas edições anteriores, haverá resenhas sobre todos espetáculos da Mostra pelo olhar crítico dos/das jornalistas Simone Carleto, Carol Angrisani, Luiz Campos, Everton José, Flávio Mello, Fábio Resende e José Carneiro.

Vivência e Oficinas (Casa de Teatro Maria José de Carvalho) – Estão abertas as inscrições (gratuitas) para a Vivência Artística com a Companhia de Teatro Heliópolis, conduzida pelo diretor Miguel Rocha (dias 7, 8, 9, 10 e 11/08 – ESGOTADAS) e para as oficinas Encontrando a Sua Singularidade no Coletivo, ministrada pela atriz Leona Jhovs (dia 15/08), e Produção Cultural, comandada pelo produtor Daniel Gaggini (dia 16/08). Os interessados devem preencher o formulário disponível nas redes sociais da Mostra de Teatro de Heliópolis de da Companhia de Teatro Heliópolis (ver serviço).

A V Mostra de Teatro de Heliópolis – Realizada pela Companhia de Teatro Heliópolis e pela MUK, a quinta edição da Mostra de Teatro de Heliópolis tem como objetivo fortalecer, estimular e difundir a criação artística de grupos e artistas atuantes em comunidade populares, bem como oferecer oportunidades e visibilidade à rica e pulsante cena teatral periférica. A curadoria foi realizada pelo professor e crítico teatral Alexandre Mate. Miguel Rocha, fundador da Companhia de Teatro Heliópolis, assina a direção artística, e Daniel Gaggini e Dalma Régia, a direção de produção do evento. Este projeto foi contemplado pelo ProAC Editais, da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo.

Serviço

V Mostra de Teatro de Heliópolis

Espetáculos: 12 a 19 de agosto de 2023

Vivência artística: 7 a 11/8

Oficinas: 15/8 e 16/8

Locais das apresentações: Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho (Rua Silva Bueno, 1.533 – Ipiranga. SP/SP) e Ruas de Heliópolis (verificar os locais na programação)

Informações, programação e inscrições: http://ciadeteatroheliopolis.com/mostra2023/

Instagram: @mostraheliopolis e @ciadeteatroheliopolis 

Facebook: @mostradeteatrodeheliopolis e @companhiadeteatro.heliopolis

Toda a programação é gratuita.

Ingressos (Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho):  Serão distribuídos 1h antes das sessões, por ordem de chegada.

Transporte gratuito para todas as sessões (Van): Estação Sacomã do Metrô (saída Rua Bom Pastor). Horários de saída da estação serão divulgados nas redes sociais do evento.

PROGRAMAÇÃO | ESPETÁCULOS


12/08 – Sábado


16h 
– Teatro de rua: Cia. da Tribo (ZN)

Espetáculo: Água Doce

Gênero:  Comédia. Duração: 55 min. Classificação: Livre.

Local: Rua dos Esporte, S/N – Heliópolis.

Água Doce trata da relação do homem com a água, dando destaque aos rios brasileiros por meio do mito de Yara e de outros seres presentes nas comunidades ribeirinhas. Traz à tona rios, córregos e nascentes que foram esquecidos pela urbanização nas cidades. A Cia da Tribo, com sua linguagem cênica voltada para a cultura popular em diálogo com a contemporaneidade, apresenta personagens brasileiros como Cabeça de Cuia e Cobra Grande, entre outros.

FICHA TÉCNICA – Autor: Milene Perez. Direção: Wanderley Piras. Elenco: Alef Barros, Geovana de Oliveira, Milene Perez e Wanderley Piras. Bonecos: Adriano Castelo Branco. Fotografia: Arô Ribeiro e Bruno Pucci. Trilha sonora: Rogério Almeida. Operação de som: Alexander Nichiyama. Contrarregra: Gabriel Bueno. Produção executiva: Geovana Oliveira. Produção geral: Cia da Tribo.

20h – Teatro adulto: Bando Jaçanã (ZL)

Espetáculo: Sankofa – Cantando e Recontando Histórias do Cangaço e da Jova

Gênero: Drama. Duração: 60 minutos. Classificação: 14 anos.

Roda de Conversa: grupo e plateia, com mediação. 

Local: Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho – Rua Silva Bueno, 1.533 – Ipiranga.

 

Sankofa, o pássaro de duas cabeças, conta suas histórias que refletem o passado e o presente recente, ligando o sertão e a periferia numa encruzilhada do tempo. É assim que conhecemos as cangaceiras e os cangaceiros que atravessaram o Raso da Catarina e se encantaram em Angicos e os moradores da Jova Rural e morros dos seus arredores, jovem bairro da periferia da Zona Norte. O vento ecoa as preces de quem já partiu, e a Jova agora é sertão. O que o passado pode nos dizer sobre o futuro? A ancestralidade guia a narrativa do Bando em espiral.

FICHA TÉCNICA – Roteiro e direção: Antonia Mattos. Colaboração de roteiro: Bando Jaçanã. Elenco: Andressa Oliveira, Huiris Brasil, Fellipe Sótnas, Iara Perri, Karolayne Oyá, Marcello Evans, Moni Bardot, Ruby Máximo e Stephany Oliveira. Assistência de direção: Agatha Tosta e Fellipe Sótnas. Produção:  Fellipe Sótnas e Ruby Máximo. Cenografia: Eliseu Weide. Figurino: Éder Lopes. Aderecista: Iara Perri. Preparação corporal: Regina Santos. Concepção de luz: Antonia Mattos e Edson Luna. Operação de luz: Edson Luna e Pedro Emanuel. Operação de som: Breno Máximo e Pedro Emanuel. Composições musicais: Agatha Tosta, Iara Perri, Karolayne Oyá, Marcello Evans, Moni Bardot, Pedro Emanuel, Stephany Oliveira e Thiago Marchetto. Percussão e sopro:  Iara Perri.

 

 

13/08 – Domingo

16h – Teatro rua infantil: Cia. Variante (Guarulhos)

Espetáculo: A Cruzada Dos Corações Puros (Ou Quem Inventou A Guerra?)

Gênero: Drama. Duração: 60 minutos. Classificação: Livre.

Local: Travessa da Rua Merici, atrás do Cine Favela – Heliópolis.

O espetáculo conta a história de um grupo de crianças que faz uma expedição para encontrar o autor do livro A História Mundial, com acontecimentos horríveis sobre o mundo e a humanidade, entre eles a guerra. Querem, então, mudar os rumos de suas vidas e de todas as pessoas que sofreram com esses fatos. Nesse caminho, será possível desvendar pequenas particularidades que permeiam a vida de muitos personagens que embarcaram nessa aventura, os medos, a amizade verdadeira, o amor, os sonhos, a saudade e a pureza da infância.

FICHA TÉCNICA – Dramaturgia: Tati Takiyama – texto inspirado no poema A Cruzada das Crianças, de Bertolt Brecht. Direção: Danilo Mora. Elenco: Danilo Mora, Letthícia Johanson, Samantha Verrone e Tati Takiyama. Figurino: Rafael Bicudo. Cenário: Danilo Mora. Máscaras: Artur Ramos. Boneco cachorro: Artur Ramos e Danilo Mora. Costura: Rita Moraes. Grafite: Aquino Supertrump. Músicas: Tati Takiyama e Danilo Mora. Operação de som: Rodrigo Rossi / Guilherme Stabile (stand-in). Produção e cenotécnica: Rita Moraes, Renan Vinicius e Kleyton Breda (stand-in). Fotos: Thiago Takiyama e Renan Vinicius. Transporte: Renato Manoel de Medeiros.

19 horas – Teatro adulto: Produção Independente (São Paulo)

Espetáculo: Mãos Trêmulas

Gênero: Drama. Duração: 60 minutos. Classificação: 14 anos.

Roda de Conversa: grupo e plateia, com mediação. 

Local: Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho – Rua Silva Bueno, 1.533 – Ipiranga.

Ela é uma costureira que trabalhava com produções teatrais e ele, um ajudante de cozinha. Os dois se encontram na vida após perderem seus trabalhos por serem considerados velhos demais. Morando juntos, mas sem perspectivas financeiras, vão criar estratégias para evitar mais um processo de despejo.

FICHA TÉCNICA – Dramaturgia: Victor Nóvoa. Direção: Yara de Novaes. Elenco: Cleide Queiroz e Plínio Soares. Idealização e realização: Catarina Milani e Victor Nóvoa. Assistência de direção: Ivy Souza. Colaboração dramatúrgica: Salloma Salomão. Preparação corporal: Ana Vitória Bella. Figurinos: Fábio Namatame. Cenário: André Cortez. Iluminação: Marisa Bentivegna. Trilha sonora: Raul Teixeira. Direção audiovisual: Julia Rufino. Registro fotográfico: Noelia Nájera. Direção de produção: Catarina Milani.  Assistência de produção: Paula Praia. Contrarregragem: Éder Lopes. Design e comunicação: Cuíca Comunica (Mauricio Prince). Operação de som: Thiago Schin. Operador de luz: Henrique Andrade. 

14/08 – Segunda


20h  Slam do Helipa & Feira do Livro (Heliópolis)

Poetas: Karu Oliveira, Moniara Barbosa, Marcio Ricardo, Matriarcak e Nina Barbosa.

DJ: DJ Kale. Direção Geral: PC Marciano. Produção: Elaine Vital. Assistência de produção: Railaine Santana e Tay.

Duração: 60 minutos. Classificação: Livre.

Local: Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho – Rua Silva Bueno, 1.533 – Ipiranga.

O Slam do Helipa é um campeonato mensal de poesia falada (poetry slam) que ocorre uma no território de Heliópolis. O Slam do Helipa faz parte das ações da Editora Gráfica Heliópolis com o objetivo de fomentar a literatura escrita e falada da Favela de Heliópolis. Poetry slam (traduzido literalmente do inglês, “batida de poesia”) é uma competição em que poetas leem ou recitam um trabalho original, autoral. Essas performances são, em seguida, julgadas por uma comissão de cinco jurados que são escolhidos pelo público. Geralmente, as notas vão de zero a dez, considerando os critérios: a poesia e o desempenho. Retiram-se, então, as melhores e as piores notas, mantendo as três notas do meio. Dessa forma, a maior nota que uma pessoa pode tirar é 30, e a menor é zero. A competição acontece em três rodadas, em cada uma o poeta terá três minutos para sua performance.

 

17/08 – Quinta

 

16h  Teatro de rua: Palhaço Musir (ABC)

Espetáculo: Rir Para Não Chorar

Gênero: Comédia. Duração: 40 minutos. Classificação:  Livre.

Local: EMEF Luiz Gonzaga do Nascimento Jr. – Estrada das Lágrima, 1. 029 – Heliópolis.

 

Rir Para Não Chorar é um espetáculo composto por três números circenses: o mais bonito, o mais difícil e o mais perigoso. Estes são os fatores que compõem a trama vivida por um palhaço que encontra na rua seu palco e, na relação com o público, seu principal material de trabalho, construído por malabarismos, equilibrismo, música e muita comicidade. 

 

FICHA TÉCNICA – Atuação e concepção: Guilherme Frattini (Palhaço Musir). Cenário: Chris Zanella. Figurino: Karine Lopes. Trilha Sonora: Guilherme Frattini.

 

20h – Teatral adulto: Coletivo Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes (ZL)

Espetáculo: Boris Não Está Pronto

Gênero: Experimental. Duração: 65 minutos. Classificação: 14 anos.

Roda de Conversa: grupo e plateia, com mediação. 

Local: Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho – Rua Silva Bueno, 1.533 – Ipiranga.

 

Bóris não é um indivíduo. Bóris não é um personagem. Bóris não é uma pessoa. Bóris é a síntese da masculinidade, um ser inacabado. Bóris é um vir a ser. Quatro atores se dividem em cena para apresentar fragmentos de situações exemplares da construção do ser homem, do imaginário e da cultura machista. Com foco nas fragilidades do homem, na tortura do machismo sobre a masculinidade e nas consequências da perpetuação desta mazela social e histórica, a peça se ampara na forma lírica e épica para compor um mosaico do homem. 

FICHA TÉCNICA – Autores:  Tiago Mine e Luciano Carvalho. Direção: Luciano Carvalho. Elenco: Tiago Mine, Cristiano Carvalho, João Alves e Fernando Couto. Vozes em off: Erika Viana, Tati Matos e Camila Grande. Dramaturgistas: Tiago Mine e Luciano Carvalho. Iluminação e operação de som: João Alves. Produção: Erika Viana e João Alves e Coletivo Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes.

18/08 – Sexta


16h
 – Teatro de rua: Esquadrilha Marginália (Cubatão)

Espetáculo: De Repente Tiago

Gênero: Comédia. Duração: 45 minutos. Classificação:  Livre.

Local: Rua Líderes de Heliópolis, S/N – Heliópolis.

Inspirado no universo literário de Ariano Suassuna, a esquete teatral narra a história
de três jovens retirantes que, de passagem pela cidade, resolvem contar causos de Thiago, um rapaz nordestino de origem humilde que, em meio às suas brincadeiras de menino, comete um deslize. Ele é preso e morre. Diante do tribunal celeste, formado por Deus e o Diabo, o jovem terá a última chance de provar sua inocência.

FICHA TÉCNICA: Elenco, produção e dramaturgia: Lucas Pereira, Luiz Guilherme e Michel Do Carmo. Direção: Sander Newton.

20h – Teatral adulto: Cia. Graxa (ZL)

Espetáculo: Cabo Enrolado

Gênero: Drama. Duração: 70 minutos. Classificação: 14 anos.

Roda de Conversa: grupo e plateia, com mediação. 

Local: Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho – Rua Silva Bueno, 1.533 – Ipiranga.

 

Sobre os tijolos de uma casa em construção, vemos a infância de um jovem periférico sendo edificada. Mais tarde, esse mesmo jovem tenta adentrar no novo mercado de trabalho “livre“, oferecido pelos aplicativos. Ecoa em sua história a nau estrangeira, saqueando o mercado atual. Finalmente pronto em carne, ossos, unhas e dentes, encontramo-no aqui. Antonio anônimo ou brasileiro, pagando a morte a vista, depois de entregar a vida a prazo.

 

FICHA TÉCNICA – Concepção, direção e interpretação: Julio Lorosh. Assistência de direção e produção: Bibi Wine. Assistência geral: Guynho Sousa. Direção musical e arranjos: Cesar Aranguibel. Composição: Dunstin Farias e Julio Lorosh. Criação musical: Cesar Aranguibel, Dunstin Farias, Julio Lorosh e Matheus Vieira. Desenho de movimento: Castilho Assessoria. Design gráfico: Rafael Américo e Bibi Wine. Cenografia e figurino: Walison Martins. Desenho de Luz: Felipe Tchaça. Registros: Lorena Rezende.

19/08 – Sábado

16h – Teatro de rua: ProCênicos (São Paulo)

Espetáculo: A Morte do Mané Bufão

Gênero: Comédia. Duração: 50 minutos. Classificação: Livre.

Local: Viela 1º de Maio, S/N – Heliópolis 

 

Mané Bufão é um preguiçoso nato, mas muito esperto. Certo de que consegue dar nó em pingo d’água, ele deixa de pagar as contas da casa que deve no bar da D. Gervásia, e abusa da boa vontade de Totonha, sua esposa. Cansado das mentiras desse preguiçoso, o delegado resolve prendê-lo. Mané prefere morrer a ficar preso, só que a Morte resolve atender seu pedido, na visita, e um acordo é selado. Será que Mané Bufão vai cumprir o combinado?

FICHA TÉCNICA – Autor: Desconhecido. Direção: Talita Hunntter. Elenco: Guto Nunes, Janayna Hernandes, Mário Panza e Silvania Belo. Operação de som: Talita Hunntter. Assistência de produção: Bruna Nunes.

 

20h – Teatral adulto: Cia. Provisório-Definitivo (São Paulo)

Espetáculo: (A)Dor(A)

Gênero: Drama. Duração: 90 minutos. Classificação: 14 anos.

Roda de Conversa: grupo e plateia, com mediação. 

Local: Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho – Rua Silva Bueno, 1.533 – Ipiranga.

Três mulheres acham dentro de si um passado que preferiam ter esquecido: aquele vivido no período de ditadura militar no Brasil. Elas são três facetas da mesma mulher: (Dora) Maria, Auxilia (Dora) e (Dor) A, que compõem essa mulher dilacerada em mil pedaços. Memórias a partir do ponto de vista de cada uma delas começam a vir à tona em um jogo de metalinguagem, que aproxima e distancia o espectador.

FICHA TÉCNICA – Texto e direção: Pedro Guilherme. Elenco: Ana Tardivo, Flavia Couto, Pedro Guilherme, Thiago Andreuccetti e Sofia Botelho. Figurino: Maria D’Cajas. Cenário: Pedro Guilherme. Cenotécnica: Mateus Fiorentino Nanci. Trilha sonora: Barbara Frazão. Iluminação: Vinícius Andrade. Edição de vídeos: Gabriela Bernd. Operação de vídeo: Júnior Docini. Fotografia: Bob Sousa. Arte gráfica: Flavia Couto. Produção: Paula Arruda e Pedro Guilherme. Idealização inicial: Henrique Stroeter. Realização: Cia. Provisório-Definitivo.

 

PROGRAMAÇÃO | VIVÊNCIA e OFICINAS

Dias 07, 08, 09, 10 e 11/08 – Segunda a quinta

 

18h às 22h – Vivência Artística com a Companhia de Teatro Heliópolis

Ministrante: Miguel Rocha

Local: Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho – Rua Silva Bueno, 1533 – Ipiranga.

Público alvo: Interessados em geral. Idade: a partir de 16 anos. Vagas: 20.

Inscrições ESGOTADAS.

Conduzida pelo diretor Miguel Rocha, aborda os procedimentos da construção do corpo e criação coletiva utilizados para as montagens dos espetáculos da Companhia de Teatro Heliópolis. No dia 11/08, às 20h, o público terá acesso ao resultado da vivência, por meio da apresentação de um experimento cênico na sede da Companhia, integrando a programação da Mostra.

Diretor e fundador da Companhia de Teatro Heliópolis, Miguel Rocha formou-se em direção teatral na SP Escola de Teatro. Entre os espetáculos que dirigiu, destacam-se Cárcere ou Porque as Mulheres Viram Búfalos (2022), vencedor de dois Prêmios Shell de Teatro (Dramaturgia e Música) e do Prêmio APCA (Texto Teatral); (In)justiça (2019), indicado ao Prêmio Aplauso Brasil na categoria Melhor Espetáculo de Grupo, e ao Prêmio Shell na categoria Música; Sutil Violento (2017); e A Inocência do que Eu (Não) Sei (2015), ambos contemplados pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.

 

15/08 – Terça

 

14h às 21h – Oficina: Encontrando a Sua Singularidade no Coletivo

Ministrante: Leona Jhovs

Local: Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho – Rua Silva Bueno 1533 – Ipiranga.

Público alvo: Interessados em geral. Idade: a partir de 16 anos. Vagas: 20.

Inscrições gratuitas: Formulário nas redes sociais da Companhia e da Mostra.

Conduzida pela atriz Leona Jhovs, a oficina é uma provocação ao artista em se conectar com o outro por meio de jogos teatrais e outros impulsionamentos. Trata-se de uma pesquisa do ‘eu’ através do outro, desenvolvendo, assim, a criatividade, a expressão corporal e outras tantas características importantes para sua jornada artística.

Leona Jhovs é paulistana, mulher transfeminista, multi-a(r)tivista, atriz, diretora, roteirista, apresentadora, performer. Cofundadora do MONART (Movimento Nacional de Artistas Trans), colaboradora no Manifesto Representatividade Trans, cofundadora da Casa Chama e atual presidenta do Instituto Cultural e Artístico Luz do Faroeste. Desde de 2011, atuou em diversos espetáculos das cias: Pessoal do Faroeste, Coletivo Ópera Urbe, Satyros, Núcleo Experimental de Teatro. No audiovisual, foram mais de 13 produções de séries, longas e curtas. Atualmente, faz parte do elenco do musical Brenda Lee e o Palácio das Princesas, vencedor do prêmio APCA na categoria Melhor Espetáculo, além de diversos outros prêmios.

16/08 – Quarta

 

14h às 21h – Oficina: Produção Cultural

Ministrante: Daniel Gaggini

Local: Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho – Rua Silva Bueno 1533 – Ipiranga.

Público alvo: Interessados em geral. Idade: a partir de 16 anos. Vagas: 20.

Inscrições gratuitas: Formulário nas redes sociais da Companhia e da Mostra.

Conduzida pelo produtor Daniel Gaggini, a Oficina de Produção Cultural aborda todas as etapas que compreendem uma produção, sendo ela teatral, audiovisual ou de difusão. São abordados os caminhos e os meios para o produtor independente desenvolver seu projeto.

Daniel Gaggini é Fundador da MUK é um dos mais atuantes e múltiplos produtores da sua geração. No audiovisual, é responsável pela produção de três séries e seis longas-metragens, além de curtas e videoclipes. No teatro, produziu mais de 20 espetáculos teatrais, apresentados em mais de 10 países, entre els Inglaterra, Espanha, Portugal e França. Sua mais recente produção, Os 3 Mundos, esteve em cartaz no SESI SP e recebeu mais de 14 indicações aos principais prêmios de teatro do Brasil. Com Vira-Latas de Aluguel, que além de produzir, assinou a dramaturgia e direção, foi indicado ao Prêmio Shell de Teatro na categoria Inovação. É idealizador do Festival Cine Inclusão, Festival Popular de Cinema de Itapeva, Cine Recreio, Curta na Praça e d Mostra de Teatro de Heliópolis.

Informações à imprensa: VERBENA Assessoria

Eliane Verbena

(11) 99373-0181 | verbena@verbena.com.br