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Aqui garantimos diversão sadia!

Divirta-se!

Este é o nosso convite para voce visitante, que busca informações de qualidade, para alegrar o seu dia!

*Milton Bigucci

Uma das coisas que sempre me preocupou na vida é a família. Sempre zelei para mantê-la unida. Vivo muito feliz assim.

Cada chefe de família (filhos, sobrinhos etc.) administra seu pequeno núcleo e preserva o todo. Só assim dá certo. Sem interferências no núcleo maior, ou seja, a família toda.

Quero aqui louvar as mulheres que têm peso importante na união familiar, pois comandam o dia a dia, no varejo. Elas fazem a diferença. Quando elas se omitem, as famílias sadias não deslancham. São importantíssimas.

E como sempre disse: “só deixarei de pensar e agir assim, quando morrer”. Não sei como é do outro lado.

Se Deus quiser continuarei agindo e pensando assim.

O Brasil teria que adotar uma política austera e objetiva de preservação dessa instituição divina. Assim, estar-se-ia criando crianças sadias, atentando sempre ao trabalho, à educação e zelando pelos idosos também.

As famílias mais pobres teriam que ter a ajuda pública, sem esmola, criando empregos para os pais poderem criar decentemente os seus filhos. Sou contra dar de mão beijada, sem contrapartida. Assim você não educa ninguém e as pessoas que recebem a “esmola” sempre vão reclamar dizendo que ganham pouco. É preciso sempre ter a contrapartida.

Educação, escola e trabalho digno são fundamentais. As famílias devem sempre estar unidas, sem briguinhas bobas e inúteis, que só levam a desagregação. Não só as crianças, mas os idosos também devem ser tratados com carinho e amor.

Com certeza, um dos grandes males que assolam a sociedade hoje é a solidão. As famílias unidas ficam longe desses males. Temos que valorizar a família. Quando estiverem juntos esqueçam os celulares. Valorizem a vida.

Nós que temos empresa, sejam micros, médias ou grandes, temos que administrá-las como se fossem uma família, dando bronca quando necessário, ou aplaudindo quando merecido.

O governo deve criar incentivos para quem dá emprego e mais ainda quando aumenta o número de empregados, tirando-os da informalidade.

Tudo que for daninho deve ser combatido, como as drogas, prostituição e a violência doméstica. Deve-se ensinar as crianças a estudar e trabalhar, dando valor às coisas, mostrando-lhes que nada cai do céu de graça. Temos que dar-lhes o caminho ensinando-as a praticar o bem e combater o mal. Alguns pequenos castigos são necessários, como proibir de ver a TV, de mexer no celular e de praticar o seu esporte, por um dia etc. Com certeza você conseguirá um bom resultado. Que sirva de exemplo.

Tudo isso sempre fortalecendo o núcleo familiar. Com as taxas de natalidade diminuindo e a de envelhecimento aumentando, as famílias terão mais desafios com os custos gerais. Os idosos requerem cuidados especiais, com custos maiores, e por vezes, não produzem mais. É um problema sério que estamos começando a sentir.

Por que não se criar um incentivo maior a quem empregar idosos em serviços compatíveis?

Juntos, crianças, adultos e idosos formam uma família. Temos que lutar para que ela subsista feliz. É preciso que haja políticas públicas para motivar.

Acho que é possível, principalmente se cortarmos gastos públicos desnecessários, como os excessos de assessores, redução dos cargos políticos e verbas públicas que poderiam ser cortadas ou restringidas. Sempre em benefício do bem comum, as famílias.

Acho que ainda vou ver isso.

*MILTON BIGUCCI – é presidente da construtora MBigucci, conselheiro vitalício e membro do Conselho Fiscal da Associação dos Construtores do Grande ABC, membro do Conselho Consultivo Nato do Secovi-SP e do Conselho Industrial do CIESP, conselheiro vitalício da Associação Comercial de São Paulo e conselheiro nato do Clube Atlético Ypiranga (CAY). Autor dos livros “Caminhos para o Desenvolvimento”, “Somos Todos Responsáveis – Crônicas de um Brasil Carente”, “Construindo uma Sociedade mais Justa”, “Em Busca da Justiça Social”, “50 anos na Construção” e “7 Décadas de Futebol”, e membro da Academia de Letras da Grande São Paulo, cadeira nº 5, cujo patrono é Lima Barreto.